“Galinho”: uma vida inteira dedicada à INFIBRA

João José Lancia, mais conhecido como “Galinho, completou 50 anos de trabalho na INFIBRA neste último dia 23 de fevereiro. Ele nasceu e foi criado na zona rural de Santa Cruz da Conceição. Foi o próprio pai que lhe deu o apelido de Galinho, já que um de seus padrinhos tinha “Galo” como sobrenome. Até hoje, quase ninguém o conhece pelo nome de batismo; a própria esposa, Maria de Lourdes, o chama pelo apelido. Com ela tem quatro filhos: Leandro (43), Gislene (41), Gisele (38), Evandro (33). Eles lhes deram cinco netos: Beatriz, Lorena, Helena, Maria Laura e Theo.

Galinho conta que trabalha desde os 9 anos. De manhã caminhava dois quilômetros para ir à escola e quando voltava já tinha a “carpideira” puxada por um cavalo lhe esperando. Aos 17 anos a família mudou-se para Leme. Trabalhou no corte de cana por um ano, depois na construção civil por três anos. Em 1969 foi trabalhar na fábrica de tecidos que existia em Leme e em 1973 entrou na INFIBRA, indicado por seu irmão que já trabalhava aqui.

Na INFIBRA, seu primeiro trabalho foi na retalheira, depois passou para a função de “bater onda” (feita manualmente na época), depois foi cortar massa na prensa. Nesta época (1986) sofreu um acidente que quebrou seu braço esquerdo em quatro lugares e os dedos. Depois de ficar afastado 18 meses para o tratamento, passou a ser faxineiro e realizar serviços gerais.

Ele destaca a importância de trabalhar com segurança: “O acidente que tive foi uma grande lição. A máquina não respeita a gente! Tem que trabalhar tranquilo, sem pressa, sem loucura. Na loucura, você machuca facinho!”, alerta.

Ao completar 50 anos em nossa empresa, Galinho diz que se sente muito bem e que não tem intensão de parar tão cedo. Segundo ele, para ter uma saúde em dia mesmo aos 73 anos, o segredo está na alimentação equilibrada: “Eu não como nem carne de vaca e nem macarrão. Minha alimentação normal é pouca. Não exagero em nada. Também como pouca coisa doce, pouco açúcar. Minha sobremesa dou pros meninos aí e não tomo o suco também”, explica, lembrando que vem e volta para casa todos os dias a pé, caminhando.

Galinho adora trabalhar. Ele lembra que na pandemia ficou em casa 5 meses e não via a hora de voltar. “Aqui é minha segunda casa. Gosto de fazer meu trabalho, conversar com meus amigos, nem vejo as horas passar! É gostoso!”, diz estampando no rosto o sorriso que é sua marca registrada.

Pelo jeito, em 2033, o Informatex fará mais uma matéria com o Galinho sobre os seus 60 anos de INFIBRA!